quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Discurso de Co-Co-Colin Firth


Que agradável surpresa... 
Antes de mais nada, devo dizer que este post se é muito parecido com o anterior no seguinte aspecto: a admiração deslavada por um artista que atua com uma paixão desenfreada.

No post anterior, Natalie Portman, neste: Colin Firth.

Gosto destes filmes ingleses que falam sobre a Inglaterra, porque os costumes da realeza são bem interessantes. E mais interessante ainda é que o roteiro é baseado na real história do Rei George VI, que era gago e tinha pavor de discursar no lugar de seu pai (Michael "Dumbledore" Gambon), daí, sua mulher (Helena Bonhan Carteeeer!!!) pede ajuda para um especialista em tratamentos da fala (Geoffrey "Marquês de Sade" Rush - uma simpatia).

Antes de mais nada, fui assistir, como sempre, sem ler absolutamente nada a respeito do filme. Nem da história eu sabia, muito menos, das críticas... Acho engraçado crítico que escreve algo como "o filme foi feito para não ter defeitos", ou "o filme foi feito para cair nas graças do público"...

Quanta chatice, meu deus... 

Enfim, eu gostei bastante do filme. Claro que o roteiro é simples e sem grandes surpresas, beira o "fofinho", mas é um filme bonito, com belíssimas imagens e figurino impecável... E o principal, ao menos pra mim... um elenco que torna qualquer história banal em algo gostoso de se ver... Pode ser considerado água-com-açúcar, um filme familiar... ? Sim, mas é sincero.

Colin Firth... falar bem dele pra mim, é chover no molhado... Fico comovido com este ser humano. A gagueira dele foi realmente comovente, engraçada em alguns momentos e trágica em outros... a cada discurso eu ficava apreensivo. Sua sutileza em pequenos trejeitos do personagem é uma inspiração pra qualquer pessoa que pensa em ser ator um dia. 

Claro que não é o caso de Oscar de Melhor Filme (como se o Oscar fosse ... ... enfim...), mas é bonito, sim! Tocante, sim! E lindo. Direçao de fotografia é algo que me seduz, não adianta... Os momentos dramáticos com close-up em Colin são lindos, assim como os planos abertos dos jardins ingleses e suas construções.

Não tenho muito a dizer sobre este filme, sei que muitos não vão assistir, mas só sei que quase bati palmas junto com o elenco na cena final. 

Segue o trailer:



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CISNE NEGRO


Fiz do jeitinho que eu gosto ... Não li nada a respeito, não quis saber opiniões alheias... Simplesmente fui assistir, tendo em mente os pôsteres incríveis, Natalie Portman e a história d'O Lago dos Cisnes...

E vou escrever do jeito que eu gosto: como fã de cinema que sou, e não como um crítico wannabe....

Sou emotivo e sim, amo Natalie Portman... Não consigo lembrar qual foi a primeira vez que a vi... acho que foi em Marte Ataca, ou O Profissional, com o querido Jean Reno... É uma beleza frágil, mas com tanta presença...

Pude confirmar minha paixão por Natalie com o chatíssimo Cold Mountain, onde ela aparece o que... dez minutos???? Mas rouba a cena e coloca os, até então bolas-da-vez de Hollywood: Nicole Kidman e Jude Law em segundo plano... Eu fiquei impressionado com aquilo... Daí, veio V de Vingança, Closer... Logo, eu sabia... SABIA que só podia esperar algo de bom com Cisne Negro... Olha... estava rezando para que ela interpretasse realmente uma bailarina que fazia o papel dos dois cisnes.. e foi exatamente isso!!! =D

Desde o primeiro momento, Natalie te pega pela mão, faz com que você feche os olhos e entre na mente da doce e frágil Nina ... Talvez pelos takes pontuais de Aronofsky, que não deixam você desviar o olhar de Natalie e toda a sua expressão, seja facial ou corporal por um segundo... Eu senti o que ela sentiu... o medo, a dor, o prazer, a tristeza...

Desde a cena inicial, onde ela, de frente para o espelho conta com meiguice e certa melancolia que sonhou que dançava um ato do Lago dos Cisnes, passando por sua frustração ao perceber que não foi selecionada inicialmente para o papel principal, até os momentos em que o prazer sexual explode dentro de um corpo e mente tão reprimidos. Natalie arrebata e arrebenta.

A trilha sonora do filme - as músicas do balé - é a trilha sonora da vida da personagem... linda, trágica, quebradiça... Nunca gostei de balé, nunca tive paciência, mas as musicas d'O Lago sempre me causaram bastante impacto, pela densidade e pela tristeza... Tudo se interliga de forma tão incrível, a alma da personagem, com o papel que tanto deseja, com as músicas... Logo, só sendo muito crítico cabeçudo e captador de pêlos em ovo para não se envolver com Cisne Negro. Porque antes de mais nada, o filme é lindo.

Como sempre digo, quando vejo um filme tento me despir de todo e qualquer preconceito e me deixar levar... Se não curtir a viagem depois, ela valeu do mesmo jeito, porque viajar é sempre bom...

Enfim... 

Falando do roteiro. Sim, ele é simples. Simples ao extremo e até previsível, eu diria. Mas a maneira como ele é conduzido é sublime, mantendo um clima de tensão psicológica constante,  intercalando lindíssimas cenas de dança (muitas gravadas numa tomada só) com as alucinações assustadoras de Nina. Não existe espaço pra respirar, porque Nina não tem espaço pra respirar!

Talvez este não seja mesmo um filme para todos. Talvez não seja um filme agradável de se ver (bléé!!). Mas ainda acho que é um filme que DEVE se visto.



Eu com certeza verei de novo.

Ah... tenho que falar também de Vincent Cassel, muito bom como o impiedoso e sacana diretor de balé, Mila Kunis, como ... Cisne Negro e a querida Winona Ryder, sempre ótima no papel de desequilibrada, rsrs.

Assistam, por favor. Quem quiser me chamar, eu vou de novo, na boa! =D
Segue o trailer:




sábado, 5 de fevereiro de 2011

10 jogos que nunca cansarei de jogar

Ao fazer esta lista me toquei que já sou realmente um jovem senhor... COMO O TEMPO PASSA!!!!


1 - Super Mario 3 (1988) - Acho que este é o jogo que mais joguei na vida... Lembro quando saiu... quando a locadora onde eu alugava comprou... a maravilha que foi jogar pela primeira vez... E quando terminei pela primeira vez, então???!!?!? Nossa... lembro que fique tão feliz, de madrugada que acordei meu pai e minha mãe para contar... Claro que eles não ligaram.
Até hoje jogo, pra passar o tempo... gosto de ir atééé o fim. Sempre. Adoro as roupas que ele veste... O urso, o Tanooki, o sapo... =D

Eterno!



2 - Série King Of Fighters (1994 - o primeiro) - Não sei qual escolher... são tantos... lembro quando alugava horas pra jogar Neo-Geo na locadora do bairro e ficava o dia inteiro... Depois, em 96, comprei o Playstation e o King 95 e toda a turma da rua colava em casa pra jogar o dia todo... que tempo bom... Enfim, se for pra escolher uma versão, eu escolho a 98, acho, porque tem todos os personagens que eu gosto, incluindo a Vice! ♥




3 - Final Fantasy VII (1997) - Tenho uma tradição... sempre que estou de férias seja de emprego ou faculdade ou sei lá... eu me proponho a finalizar este jogo... É realmente um filme jogável... com uma história linda e com os MELHORES personagens... Tá, tá, eu sei que existe várias versões mais incriveis, com gráficos infinitamente melhores. Mas eu não ligo! Gosto deste. Eu choro no fim do primeiro cd. Fato.
Sim, eu choro com videogame...



4 - Phantasmagoria (1995) - os jogos pra pc eram espetaculares, não eram? Eu achava tão fascinante você jogar um filme... Pena que a fórmula se tornou datada depois de tantos jogos 3d, com gráficos sonolentamente incríveis e bla bla bla... #jovemsenhorsaudosista. Eu queria era jogar filme, porra!! E Phantasmagoria é dos meus preferidos: um enredo de terror de arrepiar, realmente... Fiquei tão chocado quando joguei pela primeira vez... Muito medo!!! rsrs... E a música??? Consumite Furoreeeeee... Demais.
Vou até ouvir agora. O site GOG (Good Old Games) vende um excecutável desse jogo baratinho... Não acreditei quando instalei e conduzi Adrienne para a desgraça de novo.


5 - Super Mario Kart (1992) - Este jogo meio que me traumatizou sabe... eu fiquei durante anos da minha vida chegando em último lugar... Não entendia a lógica de dirigir um carro... (super complexo apertar o botão de acelerar, né... rsrsrs) No que isso resultou??? Numa pessoa que não tem a menor vontade e menor noção de como dirigir, rsrs. SÉRIO. Mario Kart me transformou num eterno pedestre. Enfim... mas hoje aprendi a jogar. Adoro usar os personagens que ninguém gosta, tipo o Koopa, a Princesa... e vivo chegando em primeiro lugar. Quando não chego, eu desligo. Simples!


6 - Super Mario 2 (1988) - Jogar nabos, rabanetes, chuchus nos seus inimigos é o que há... Eu ainda acho este jogo psicodélico ao extremo e muito original... Fora que ele inovou ao colocar quatro personagens com características diferentes de jogabilidade... isso na época, era inédito, ainda mais para jogos de aventura. É outro que tô sempre jogando... E TÁCA NABO!



7 - The Simpsons Arcade Game (1991) - Me lembro da pré-adolescência, juntando todas as moedas com os amigos e correndo para o Playland do Center Norte pra jogar isto... Era maravilhoso... Ainda é. Dá pra jogar com a família toda ao mesmo tempo... E como os jogos de fliperama eram difíceis, né... Nossa senhora... Só consegui terminar este jogo quando baixei o emulador aqui, usando o recurso abençoado das fichas infinitas. Sensacional.




8 - Gals Panic (1990) - Olha, uma grande invençao desta nova era de geeks é o emulador. Parabéns e obrigado a todos vocês que tornaram possível o revival deste jogo, que era a sensação dos mãos-peludas no início da década de 90... Era um barato!!!
Você tinha que ir traçando a silhueta da japonesinha, driblando inimigos CHATÍSSIMOS, até completar a figura e mostrar a foto...
Primeiro você completava ela de roupa, depois de lingerie, e depois pelada... Daí, como recompensa ao exímio-jogador, o desenho da japinha pelada virava uma foto. Nunca me esqueço quando completei pela primeira vez e todos os marmanjos do fliperama largaram seus jogos para ver o êxito do espertão aqui que tinha conseguido tirar a roupa da safadinha... Eu era só uma criança, rsrsr.


9 - Streets of Rage (1991 - o primeiro)- A sensação do Mega Drive e o consolo para nós, pequenos nerds que não podíamos jogar Final Fight em casa, escondido dos pais nos fliperamas ensebados cheio de marmanjos mais velhos e intimidadores... Gosto muito dos três e intercalo momentos de ócio completo entre eles... Mas se for pra escolher, fico com o segundo.
Blaze = Musa!







10 - Final Fight (1989) - Sou viciado em jogos de luta, eu sei... E este é extremamente nostálgico, porque assim como Gals Panic, remetem a uma época onde fliperama era coisa de de drogado e maloqueiro, segundo os pais... e se a polícia te pegasse lá vc ia pra FEBEM, rsrsrs. Me sentia um pequeno delinquente de óculos redondos, cabelos desarrumados pernas finas, comprando fichas ensebadas... Vi tantos amigos serem arrastados pela mãe sob chineladas constrangedoras... E quando meu pai passava na frente!?!?! PÂNICO!
Enfim, este jogo me hipnotizava... Acho um barato o retrato dos marginais que ele traça... Tem cada personagem legal... As putinhas de algema; os índios que pulam com faca na sua cabeça, o Andore que, com sua roupa de oncinha, dava o golpe que revolucionou o mundo dos games: O PILÃO!

EU-TINHA-PAVOR-DO-ANDORE!!!!!

É isso... comentem, se puderem.