domingo, 24 de outubro de 2010

10 músicas que me fizeram chorar

Nova série começando: 10 músicas. E vamos começar de forma lacrimejante:

1 - Both Sides Now - Joni Mitchell
Esta mulher tem o dom de me emocionar... a maneira simples de explicar e relatar sua vida em forma de poesia musical são realmente emocionantes. Nesta musica Joni faz um resumo do que aprendeu com suas experiências com uma meiguice, sabedoria e humildade apaixonante... "I really don't know life at all...".



2 - Stay - Faraway, So Close - U2
Um dos grandes impulsionadores do meu aprendizado de inglês foi com as letras do meu eterno querido Bono Vox. Suas metáforas, sua ironia intrínseca... e claro, a melodia da banda me chocavam e ainda hoje, me emocionam na mesma intensidade. Esta música me remete a uma época em que eu nada sabia da vida e do amor.



3 - Lilac Wine - Jeff Buckley
É preciso ter muito culhão pra interpretar uma mulher de forma tão sublime. Jeff e sua versão de Lilac Wine, da Nina Simone é uma obra de impressionante sensibilidade. Parafraseando Bono Vox..."Jeff Bucley foi uma gota de melodia num oceano de ruídos." We miss you, Jeff!




4 - Fall On Me - R.E.M.
O que me agrada tanto no R.E.M. é a harmonia vocal e como os outros integrantes conseguem acompanhar a angústia de Michael Stipe. Nunca esqueço quando a ouvi pela primeira vez (vendo o clip de madrugada em meados de... 2000, 2001...). Antes tarde do que nunca.




5 - Tuesday's Gone - Lynyrd Skynyrd
Ronnie Van Zant era um vocalista excepcional... exalava sinceridade... e esta música sempre é a trilha sonora dos meus momentos de "greve do mundo", quando preciso mais que tudo ficar sozinho. Ronnie morreu num desastre de avião, junto com outros integrantes da banda. RIP, Ronnie.




6 - Pretty Good Year - Tori Amos
Esta musica foi baseada numa carta de um fã depressivo que Tori recebeu e se emocionou. Tenho certeza que muitos admiradores de Tori se sentem conversando com ela ao ouvirem esta música em seus momentos de desespero. Já aconteceu comigo.




7 - And You And I - Yes
Uma das baladas mais sublimes da história da musica. Me leva quase literalmente para outra dimensão ou estado mental. Pricipalmente se estou naqueles momentos emocionalmente quebradiços.





8 - Moon River - Frank Sinatra
Me lembra dos meus queridos e saudosos pai e tio Nico. E que o nosso período juntos foi uma incrível viagem. Grande interpretação, Frank.






9 - Turn - Travis
"If you turn... you might learn..." Fran Healy (vocalista) é uma criatura especial. Esta música ainda me derruba e o clip, hoje soa clichê, mas eu ainda enxergo honestidade ali.





10 - Liquid Diamonds - Tori Amos
Esta música já me acompanhou em tantos momentos que nem sei como definí-la ou traduzir sua importância em palavras. Pra mim, a melhor música de Tori.







Comentem e me respondam... qual a última música que te fez chorar?





sábado, 16 de outubro de 2010

Twitter - O segredo é seguir as pessoas certas!

Tive que repassar para todos twitteiros a mais nova pérola da musa-maior-da-bagaceira-televisiva. Leia de baixo pra cima, pleeeeazzze...

True Blood - E começa um novo vício...



OK!!!! FUI VENCIDO!!!!
Viciei nesta série! Culpa dela!

Enfim... como órfão inconsolável de Lost, achei que nunca mais iria me interessar por séries (a verdade é que como um clássico fã nerd birrento, não queria ver mais nada). Mas esta... no auge da popularidade dos vampiros sonolentos me consquistou. Muito bem escrita, chocante, sexual e apelativa do jeito que o povo gosta (eu, particularmente, gosto). Terminei a 1º temporada e já estou sedento (trocadilho intencional) pela segunda. Tem tanta coisa legal nessa série... Vejamos algumas:

  1. Anna Paquim - sou fã desde O Piano, passando pela Vampira-fofa-ao-extremo da trilogia X-Men;
  2. Stephen Moyer - é assim que um vampiro deve ser. ponto.
  3. Clichês muito bem desenvolvidos - quando o assunto é vampiro, eu já torço o nariz, porque a saraivada de clichês e açúcar costuma ser traumatizante... Logo, é muito bom ver antigas fórmulas sofrerem releituras criativas. Ainda mais pra quem já viu tudo quanto é filme de vampiro (menos Crepúsculos, mas sabe do que se trata), leu Anne Rice, Vampiro - A Máscara, André Vianco, etc, etc, etc...
  4. Todd Lowe - as palavras me fogem
  5. A abertura é sensacional e resume bem o teor da série: fanatismo religioso, preconceito, sexo, sangue, interior dos EUA (cinematograficamente perfeito para massacres e sanguinolência) ...






    E é isso... Assistirei a segunda temporada em breve. E já tô baixando a terceira. Uma nova febre se inicia. 

A Hora do Rush !!!!!!



Por onde começar… bom, pelo básico. Da esquerda pra direita:


Neil Peart - baterista
Geddy Lee - vocal, baixo e sintetizadores
Alex Lifeson - guitarra e backing vocal


Pra mim, Rush sempre foi uma banda clássica, competente e de respeito, mas nunca fui muito ligado. 
Mas de uns tempos pra cá, comecei a bisbilhotar a vasta discografia dos caras, sempre usando seus hits como gancho para o conhecimento. 
Primeiro você ouve, acha… legal;
depois você ouve de novo e pensa: puta merrrda, que letras espetaculares (sou muito ligado em mensagens)! 
terceiro você ouve e pensa: PUTA MERDA, que som é este??!!??!!? E foi feito por três caras!?


Tive a felicidade de curtir o show de sexta feira 08/10/2010 na pista vip do Morumbi e digo… foi a experiência mais marcante que já vivi. Nâo tô falando como fã, porque até então, era somente um admirador da banda, mas não podia ser considerado “fã” (tudo bem que sabia cantar todas as músicas, mas… eu sou neurótico com letras).


E porque foi a experiência mais marcante da minha vida?

  • Bom, primeiro porque foi incrível ver três caras com mais de trinta anos de palco se comportarem como adolescentes inexperientes sendo aplaudidos pela primeira vez. Muita competência, perfeição, sincronia, mas ainda assim… muita alegria evidente prazer no que se faz… O que os transforma em três moleques no palco. Cativantes ao extremo!


  • A devoção dos fãs foi algo espetacular também… nunca pensei que os melhores momentos do show seriam as músicas instrumentais. Todo mundo cantava as partes da guitarra com “oooohs” perfeitos, nas três músicas instrumentais que foram apresentadas (se não me engano, foram três)… o que deixou Alex e Geddy Lee visivelmente impressionados e satisfeitos. Foi uma delícia vê-los sorrir com a reação do povo. Que energia boa!!!


  • O espetáculo que é a turnê Time Machine… pra começar, o início, meio e fim da turnê foram marcados por vídeos muito engraçados que ilustravam o conceito da turnê, nos quais os três integrantes deram uma de atores, satirizando a si próprios em esquetes hilárias. Nunca imaginei que veria o estádio do Morumbi inteiro dando risadas. Os telões… espetaculares… as câmeras, os close-ups na bateria, nos teclados, belíssimo trabalho de edição ao vivo… a iluminaçao… A ILUMINAÇÃO!!!! Que estrutura era aquela!?!?! Espero que um dia esta turnê saia em dvd/blueray/whatever e consiga transmitir o impacto que aquele aparato de luz causou (que era comandado por quatro pessoas suspensas no “teto” do palco. Muitas maquinaria steampunk, fumaças, fogos, bombas e cores… tudo muito bem aplicado, sincronizado com as músicas. Realmente um espetáculo magnífico e grandioso, que soaria pretensioso se não fosse num show do RUSH.


  • Poder ver minhas músicas preferidas ao vivo foi algo meio surreal. Tudo parecia tão perfeito, que parecia cd, sei lá… tinha que me concentrar pra realizar que era de verdade (até porque não estava exatamente sóbrio).


  • A habilidade dos três integrantes da banda… Alex, sempre menosprezado, é um guitarrista maravilhoso, digno do legado de uma banda clássica surgida no auge do rock progressivo, sem contar sua simpatia e interação com o público, Geddy Lee, o lendário vocalista, além de ser um puta baixista, manda muito bem nos sintetizadores (alguns momentos foram marcantes, como o arranjo de Subdivisions) e Neil…. bom… não foi preciso o solo (de o que… 10 minutos?) pra provar que ele é o melhor baterista do mundo. Achei que só eu estava paralisado de boca aberta, mas quando olhei para os lados… ninguém se mexia. Praticamente um culto.
Enfim, chega.


RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH !!!

Aqui vou eu... de novo!

Ok. Começando mais um blog... fazendo aquele post de teste básico...