sábado, 16 de outubro de 2010

A Hora do Rush !!!!!!



Por onde começar… bom, pelo básico. Da esquerda pra direita:


Neil Peart - baterista
Geddy Lee - vocal, baixo e sintetizadores
Alex Lifeson - guitarra e backing vocal


Pra mim, Rush sempre foi uma banda clássica, competente e de respeito, mas nunca fui muito ligado. 
Mas de uns tempos pra cá, comecei a bisbilhotar a vasta discografia dos caras, sempre usando seus hits como gancho para o conhecimento. 
Primeiro você ouve, acha… legal;
depois você ouve de novo e pensa: puta merrrda, que letras espetaculares (sou muito ligado em mensagens)! 
terceiro você ouve e pensa: PUTA MERDA, que som é este??!!??!!? E foi feito por três caras!?


Tive a felicidade de curtir o show de sexta feira 08/10/2010 na pista vip do Morumbi e digo… foi a experiência mais marcante que já vivi. Nâo tô falando como fã, porque até então, era somente um admirador da banda, mas não podia ser considerado “fã” (tudo bem que sabia cantar todas as músicas, mas… eu sou neurótico com letras).


E porque foi a experiência mais marcante da minha vida?

  • Bom, primeiro porque foi incrível ver três caras com mais de trinta anos de palco se comportarem como adolescentes inexperientes sendo aplaudidos pela primeira vez. Muita competência, perfeição, sincronia, mas ainda assim… muita alegria evidente prazer no que se faz… O que os transforma em três moleques no palco. Cativantes ao extremo!


  • A devoção dos fãs foi algo espetacular também… nunca pensei que os melhores momentos do show seriam as músicas instrumentais. Todo mundo cantava as partes da guitarra com “oooohs” perfeitos, nas três músicas instrumentais que foram apresentadas (se não me engano, foram três)… o que deixou Alex e Geddy Lee visivelmente impressionados e satisfeitos. Foi uma delícia vê-los sorrir com a reação do povo. Que energia boa!!!


  • O espetáculo que é a turnê Time Machine… pra começar, o início, meio e fim da turnê foram marcados por vídeos muito engraçados que ilustravam o conceito da turnê, nos quais os três integrantes deram uma de atores, satirizando a si próprios em esquetes hilárias. Nunca imaginei que veria o estádio do Morumbi inteiro dando risadas. Os telões… espetaculares… as câmeras, os close-ups na bateria, nos teclados, belíssimo trabalho de edição ao vivo… a iluminaçao… A ILUMINAÇÃO!!!! Que estrutura era aquela!?!?! Espero que um dia esta turnê saia em dvd/blueray/whatever e consiga transmitir o impacto que aquele aparato de luz causou (que era comandado por quatro pessoas suspensas no “teto” do palco. Muitas maquinaria steampunk, fumaças, fogos, bombas e cores… tudo muito bem aplicado, sincronizado com as músicas. Realmente um espetáculo magnífico e grandioso, que soaria pretensioso se não fosse num show do RUSH.


  • Poder ver minhas músicas preferidas ao vivo foi algo meio surreal. Tudo parecia tão perfeito, que parecia cd, sei lá… tinha que me concentrar pra realizar que era de verdade (até porque não estava exatamente sóbrio).


  • A habilidade dos três integrantes da banda… Alex, sempre menosprezado, é um guitarrista maravilhoso, digno do legado de uma banda clássica surgida no auge do rock progressivo, sem contar sua simpatia e interação com o público, Geddy Lee, o lendário vocalista, além de ser um puta baixista, manda muito bem nos sintetizadores (alguns momentos foram marcantes, como o arranjo de Subdivisions) e Neil…. bom… não foi preciso o solo (de o que… 10 minutos?) pra provar que ele é o melhor baterista do mundo. Achei que só eu estava paralisado de boca aberta, mas quando olhei para os lados… ninguém se mexia. Praticamente um culto.
Enfim, chega.


RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH !!!

4 comentários:

seufã disse...

muito legal... queria ter ido. com vc. ;)

Anônimo disse...

Cara adorei o texto...preciso eu ressucitar o meu de cinema...mas cara...vc sabe o quanto é especial..pelo menos pra esse gorducho de suspensório...
abs
Tuma

Raphael S disse...

Uia, eu vivi para ver o Dave Blogando.

Anônimo disse...

O que seria de mim sem vc! Me ensinou a ouvir músicas, que nunca pensei em ouvir, mais que isso, me ensinou a entender, não só a tradução da letra, mas a emoção que cada uma delas transmite. Oh, continuo aprendendo de longe viu, vendo seus emails, agora o blog...

Amo, bjo.