sábado, 10 de dezembro de 2011

10 Mulheres Rock'n Roll

Grace Slick (Jefferson Airplane) e Janis Joplin.
Mulher na música sempre chamou a atenção. Sempre existiu a luta pela igualdade, o sexismo, os estereótipos, a luta pra se livrar deles... Aos trancos e barrancos, para o bem e para o mal, as mulheres ESTÃO na música. Hoje em dia, mais pelo silicone e cabelos loiros falsos do que por talento... mas cada época tem o que merece, não é mesmo? Mas, FELIZMENTE a história da música nos trouxe várias representantes do sexo "frágil", com muito talento, presença, personalidade e maquiagem, mandando os rótulos às favas (e criando outros...ok...). Vamos falar só de algumas delas...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

10 séries


Cedo ou tarde, a gente sempre acaba viciando em alguma série... E quando ela acaba, você fica carente e procura outras. Comigo sempre foi assim. Antigamente, era preciso ter TV a cabo pra conseguir acompanhar alguma coisa legal. Hoje com a internet... Bom, vocês sabem...  Acompanhar uma série em tempo real, encontrar outros fãs, conseguir material sobre elas é muito mais fácil. As maravilhas da internet, né...  Vamos à lista, que obedece uma certa ordem cronológica na minha vida. Lembrando que séries de desenho animado e japonesas estarão em outra categoria, heim!?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O que é Kate Bush? (parte 3)


Um tempo depois de Aerial, Kate entrou num projeto novo: remixar suas próprias músicas. Ela já tinha feito isto com Wuthering Heights, como expliquei AQUI, mas desta vez resolveu pegar várias músicas de seus dois últimos álbums dos anos 90 The Sensual World e The Red Shoes e dar-lhes nova roupagem, ora mantendo seus arranjos mais significativos, ora refazendo totalmente uma canção, sempre substituindo os vocais, baixo e bateria. Surgiu então, em maio deste ano Director's Cut.

As mudanças mais significativas destas novas versões são os novos arranjos: com a participação de Steve Gadd, baterista extremamente experiente e dono de um curículo invejável (além de ter aulas com Dizzie Gillespie, tocou com Paul Simon, Frank Zappa, Paul McCartney, Bee Gees, James Taylor, BB King, Chet Baker, Eric Clapton, entre outros...). 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que é Kate Bush? (parte 2)


Começo esta segunda parte com um trecho interessante de uma entrevista de 1980, que estava assistindo estes dias:

Um repórter perguntou pra Kate como ela lidava com o fato de ser considerada um sex simbol e qual era a imagem que ela queria passar?

Kate simplesmente respondeu que a idéia de ser considerada um sexo simbol era, no mínimo, engraçada. E que ela preferia não ter imagem própria, e sim uma imagem que corresponda à música ou ao trabalho no qual estivesse ligada no momento. Isso explica porque ela parece uma "louca" em Wuthering Heights. Ela era a alma atormentada de Cathy tentando entrar pela janela de Heathcliff.


Ok... Vai até o fim do post, clica no playlist, volte aqui e vamos continuar no ano de...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O que é Kate Bush? (parte 1)


Vamos falar dela... a talentosíssima, a perfeccionista, a deliciosamente estranha KATE BUSH.



Não vem dizer que você não conhece, porque conhece SIM!!! Olha o vídeo:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Grandes Discos: Boston (1976)

Vou falar de um disco que, COM CERTEZA, está na minha lista de discos preferidos.

Sabe aquele disco que você consegue ouvir do início ao fim?
Aquele disco no qual todas as músicas tem potencial para se tornarem hit?
Aquele disco que te deixa com vontade de ter ter uma banda?
Aquele disco que te deixa com vontade de escrever um post no seu blog?

É este:

Banda: Boston
Disco: Boston
Ano:1976
Gênero: Hard Rock (é o gênero que mais se aplica, eu acho)

Boston é uma banda americana que surgiu na cidade que lhe dá o nome (dã). Após abrir para Black Sabbath, Blue Öyster Cult (♥) e outras bandas, acabou estourando absurdamente com este álbum de estréia, vendendo um milhão de cópias em três meses de lançamento e permaneceu nas paradas americanas por 132 semanas.


Vou tentar ser breve ao descrever todas as faixas:

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SHOWS QUE EU QUERIA TER VISTO NO ROCK IN RIO...

... mas não vi:




Paralamas do Sucesso + Titãs
Porque são bandas brasileiras de qualidade. O Paralamas teve sua grande "estréia" no primeiro Rock in Rio, de 1985. Mesmo sob vaias de gente chata, Herbert Vianna mandou para o público: "antes de vaiar, tente se esforçar e quem sabe, vocês poderão estar aqui em cima do palco um dia." Ou algo assim. Enfim, ele se esforçou, soreviveu (literalmente) e esteve lá em 2011... seria um show clássico de se ver.


Red Hot Chili Peppers
Porque o Flea é um dos melhores baixistas dos dias de hoje e o Red Hot foi uma banda bastante influente na minha vida. Mesmo sem o John Frusciante, que também é um grande guitarrista e um dos responsáveis pela "imagem" Chili Peppers que conheci.


Mondo Cane
Porque o Mike Patton é um dos grandes músicos da minha lista de queridos/ídolos e este projeto é bastante criativo.


Motörhead
Porque é o Motorhead, e sinto que o Lemmy vai morrer e eu não vou vê-lo.


Metallica
Porque é o Metallica. E o show, como pude conferir pelo Multishow, foi espetacular. Setlist incrível.


Sepultura + Tambours du Bronx
Porque o Sepultura é uma grande banda, ainda hoje e nunca, mas NUNCA foi fechada no circuito metal e sempre abraçou diversas influências, assim como o Tambours Du Bronx, que é um grupo de percussionistas franceses que mesclam desde afro-beat até afro-beat, metal e tecno. Deve ter sido um show muito interessante.


Matanza + B Negão
Porque já vi o Matanza ao vivo e achei dukaráleo. E já vi o B Negão como convidado do Otto e também tenho a mesma opinião. Deve ter sido divertidíssimo.


Shakira
Porque a Shakira é uma das poucas cantoras de hoje que ganham minha simpatia. Além de ter uma história respeitável e ser autêntica.


Cidade Negra + Martinho da Vila + Emicida
Porque sempre curti o Cidade Negra. Sempre achei sincero. E embora não curta o Martinho da Vila, acredito que foi um show de gente que influenciou gente. Afinal, são três gerações de músicos competentes juntas.


Mutantes + Tom Zé
Porque o Tom Zé é gênio e os Mutantes... embora longe do ser o que já foi... ainda é um show digno de ser visto.

Slipknot
NÃO GOSTO desta banda. Acho musicalmente pobre e tal... Mas o show, pelo que vi no Multishow foi poderoso. Eu achei um show espetacular, realmente.


Quem foi e quiser contar como foi... Pode comentar!
=)

sábado, 4 de junho de 2011

Fúria de Titãs - sim, se eles existem, devem estar putos!

Fúria de Titãs

Tenho que falar...
E vou começar falando de filmes que marcaram a minha infância em diversos aspectos:

Goonies - sonhava em viver uma aventura como aquela, e como era impossível, eu inventava as minhas;
A História sem Fim - coisa linda de deus. Foi o que me ensinou a ler e elevou minhas idéias de desenho a outro nível;
Predador - eu o desenhava freneticamente, porque o achava uma criatura fascinante (ainda acho);
Fúria de Titãs - eu estava na primeira série quando o assisti pela primeira vez, na Sessão da Tarde e fiquei maravilhado com os personagens, a história e sobretudo, com mitologia grega, que se tornou um vício, e eu ia com 10 anos, de ônibus na biblioteca pegar livros sobre o assunto.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Minha opinião sobre a igreja evangélica


Enquanto lia o ótimo artigo de Chico Sá sobre a intolerância evangélica, passava ao mesmo tempo uma notícia no Jornal Hoje sobre a proibição do kit homofobia, e a criação de um departamento que deve dar o aval definitivo sobre qualquer artigo ou lei que mexa com crenças e costumes. Com certeza, tem dedo de evangélico aí.

Olha... que não venha nenhum evangélico falar de deus pra justificar seus argumentos, ou simplesmente falar "ESTÁ NA BÍBLIA!", porque de evangélico eu conheço bem. Conheço pessoas, conheço familiares, já fui a diversos cultos e tive diversas discusssões a respeito de diversos temas com estas pessoas.

Seus argumentos são fracos, rasos, sem qualquer embasamento além daqueles que são passados pelos pastores de suas igrejas (ou de suas televisões) e decorados por vocês. Alienados de qualquer fonte cultural ou sociológica que não faça parte de seus mundinhos. Vocês não sabe discutir, não sabem conversar, desde que a sua opinião seja o veredito da conversa, afinal, é tudo em nome de deus. Está na Bíblia? Qual Bíblia? Até onde eu sei, muitos, MAS MUITOS livros sagrados foram escritos MUITO ANTES da época de Cristo, mas foram banidos ao passar dos anos e da Inquisição, dos massacres em nome de deus, e nos dias de hoje, sendo ridicularizados através do bombardeio de programas milionários em todas as espécies de mídia.

Não sou cristão, nem de longe. Odeio o cristianismo, mas também não me classifico como ateu de forma alguma. Acredito em muita coisa, coisas que nem sei definir, afinal...

QUEM É O SER HUMANO PRA DIZER O QUE REALMENTE EXISTE?
QUEM É O SER HUMANO PRA ESCREVER UM LIVRO DE DOUTRINAS DO QUE É CERTO E DO QUE NÃO É?
QUEM É O SER HUMANO PRA DIZER QUE TAL LIVRO FOI DITADO POR DEUS?

FAÇAM-ME O FAVOR, VÁ...

Daí, pra evitar fadiga tem gente que diz... RELIGIÃO NÃO SE DISCUTE...
RELIGIÃO SE DISCUTE SIM, E DEVE SER DISCUTIDA CADA VEZ MAIS!

Porque religião, neste caso, não é uma questão de crença. É uma questão de poder, política, dinheiro e controle. A igreja, sobretudo a evangélica é nociva e deve ser verbalmente destruída e socialmente enfraquecida. São como baratas, estão em todo lugar, só que são baratas que comem almas, logo, não fazem parte de cadeia alguma e devem ser exterminadas. Não digo com morte, porque daí, voltaria aos princípios cristãos das cruzadas, mas seus argumentos devem ser crucificados para sempre.

Estes ratos infestam e se adaptam das melhores formas possíveis para alcançarem seus objetivos, como uma espécie de Alexandre Magno moderno (ou Hitler), destruindo tudo pela frente e colocando sua  bandeira de domínio. Vide a própria televisão, que sempre cresci ouvindo destes pastores nojentos nos primórdios dos seus cultos televisionados que, TV era coisa do capeta. Hoje, o RR Soares vendo uma TV a cabo livre de programação "satânica" (com uma instalação que, ao invés de custar R$400,00, sai de graça!).

Esta religião idiotiza, nubla a mente, tira escolhas, assim como todo e qualquer outro programa de televisão, assim como o futebol, assim como a copa do mundo, assim como as novelas, assim como o Jornal Nacional... A diferença é que eles usam DEUS como argumento.
Cuidado brasileiros. Negros, homossexuais, umbandistas, pagãos, defensores de qualquer causa que não seja a cristã. Se não houver união, vocês serão derrotados, ou PIOR... convertidos!!!



domingo, 22 de maio de 2011

COMAAAAAANDO ESTELAR... FLASHMAN!



Quando eu era criança não existia internet, não existia telefone celular, não existia axé, funk e crianças querendo ser gente grande. Crianças eram crianças, ingênuas, com brincadeiras tolas. Brincar na rua, de bola de gude, de pipa, de pega-pega e CLARO, de encenar cenas de filmes e seriados... ERA O MAIOR BARATO. Em 1989 estreou na Rede Manchete (SAUDADES!) o terceiro seriado japonês da minha infância, que se tornou o meu preferido: Comando Estelar Flashman.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

#facts

Filho do futuro pergunta:
"Paiê, quem foi Clarice Lispector? 



Pai do futuro responde: 

"Foi uma famosa autora de frases pra twitter, filho."

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Grandes Discos: Abigail (1987)

Vou falar deste cara, que se destaca no mundo do metal por diversos fatores...
Um pouco de história básica pra quem não conhece. E algum bom conhecedor do tema ler algum erro, por favor, perdoe-me e me corrija por comentário, ok? Correções são sempre bem vindas.

Kim Bendix Petersen nasceu na Dinamarca em 1956 e adotou o nome de King Diamond e formou sua primeira banda de rock em 74, a Brainstorm, depois saiu em 76 e cantou numa banda de hard rock chamada Black Rose. Nesta banda ele começou a explorar performances e temas inspirados em filmes e teatros de horror.
Mais tarde (resumindo), formou o Merciful Fate, sua primeira banda de grande sucesso. Nesta época sua clássica maquiagem foi criada e usada desde então. A temática do Merciful Fate era mais satanista. O próprio King se dizia adepto de tal crença, que foi abandonada tempos depois.

A banda sob seu nome, King Diamond estourou com o single de natal No Presents for Christmas (ao qual fui apresentado neste último Natal, rs) e no ano seguinte surgiu Fatal Portrait.

O mais genial do King Diamond é a experimentação. Num gênero tão... hmm... característico como o heavy metal e suas infinitas adjacências, King Diamond esbanja criatividade, não somente nos temas, mas nos arranjos e produção de seus discos. Seus álbums são sempre conceituais, com histórias que são divididas entre as músicas, e que poderia muito bem se tornarem filmes de terror geniais, se forem bem dirigidos (se existe algum filme baseado em alguma coisa dele, me avisem!).

E o disco em questão se chama Abigail, de 1987. Abigail trata da história de um espírito ruim que foi exorcizado e de certa forma aprisionado numa mansão, que um século depois foi herdada por Jonathan La Fey e sua esposa Mirian Natias. O casal, ao chegar na mansão é alertado por cavaleiros negros sobre o perigo que ronda a casa e a família de Jonathan. Este, por sua vez, executa o papel perfeito de protagonista de filmes de terror, não liga para o aviso dos cavaleiros e comete a burrada de se mudar para a casa com sua mulher. 
Mirian é imediatamente possuída pelo espírito de Abigail, que adentra seu ventre, como uma concepção imaculada satânica (!) e começa a assombrar Jonathan, fazendo objetos flutuarem, e misteriosamente colocando a mesa de café para três pessoas. 
O espírito de Abigail é encerrado, custando a vida de Mirian no final e o disco acaba, com uma triste canção sobre os cavaleiros negros. 
Como todo bom filme de terror, este disco também possui uma sequência, que obviamente não é tão genial quanto seu antecessor.

Enfim, é isso... Abigail é um disco que me surpreendeu, tanto pela voz de King, que além de extremamente versátil, possui um falsete único e muito engraçado em algumas horas, tornando o terror um pastelão, muitas vezes. O que não tira a tensão de certas músicas (nem curto ouvir a primeira música "Funeral" sozinho de noite, hehehe).

Quem tiver curiosidade, baixe, compre, sei lá. Porque vale a pena conhecer um trabalho único, com uma atmosfera extremamente envolvente e com ÓTIMAS músicas!


Segue o tracklist, com as minhas preferidas em destaque:


1 - Funeral
2 - Arrival
3 - A Mansion in Darkness
4 - The Family Ghost
5 - The 7th Day of July 1777
6 - Omens
7 - The Possession
8 - Abigail
9 - Black Horsemen

Ainda tô conhecendo a carreira deste cara e sua banda e tô achando tudo muito bom. Cada disco é realmente um filme de terror. Infelizmente King está passando por uma delicada condição cardíaca e sua esposa deixou um recado no site oficial da banda, informando que a banda não acabou. Todos os fãs (inclusive eu, um novato) torcem por sua recuperação e mais trabalhos criativos.


Abraço! Comentem!!!!
=)


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Entrevista - Dave


Tava no banheiro lendo uma Revista da Folha (quem não lê no banheiro que atire a primeira pedra) e surgiu a idéia de fazer uma nova seção neste blog (e também, voltar a escrever alguma coisa, porque tava na hora...). Então vou entrevistar pessoas, fazendo perguntas que normalmente gosto de fazer, sobre os assuntos que me interessam e que, claro, são o tema deste blog. 
Vou começar comigo mesmo. Ainda não pensei no próximo, mas vamos ver...


Nome: Dave
Idade: 29
Formação: Comunicação Social com ênfase em Design Digital
Profissão: Nenhuma, por enquanto. Aparece um freela aqui, outro acolá... 
O que mais gosta de fazer: ouvir música, ler sobre música, ver filmes, desenhos, séries e nerdices em geral, dormir.
Música da semana: Your Wildest Dream - The Moody Blues
Qual é o seu tipo de música preferido: rock, jazz, blues... desde virtuoses absurdas até coisas cantaroláveis e que grudam no ouvido. Gosto de bons instrumentistas e sobretudo, bons vocalistas.
O que é música pra você: algo vital, por mais clichê que a frase possa ser.
Música que lembra infância: Metrô - Sândalo de Dandi


Banda artista que mais gosta:
 Yes, Fleetwood Mac, Jefferson Airplane, Abba, Kate Bush, Dusty Springfield... tanta coisa. 
Banda ou artista que detesta: Lady Gagas, Beyonces, Britneys e Christinas da vida. Desculpa, pra mim é tudo igual e não tolero.
Melhor show: muitos... Rush, em primeiro lugar, aquilo foi absurdo... depois U2... Otto é sempre bom de ver... O Karnak foi incrível, o Manu Chao espetacular... Show é sempre legal.

Último bom filme que assistiu: The Big Lebowski, com Jeff Bridges
Filme(s) preferidos: Saló ou 120 Dias de Sodoma; Alucarda, um filme mexicano lesbo-satanista dos anos 70 que recomendo pra todo mundo, Suspiria, do gênio do terror Dario Argento, Laranja Mecânica, obviamente... Goonies...
Ator: Colin Firth. Um artista completo.
Atriz: Fernanda Torres. Ela me faz rir muito. Sempre.
Programa de tv/série: True Blood. É bom demais.
Um livro: Eram os Deuses Astronautas, de Erich von Däniken. De um louco para outros loucos; a saga Harry Potter, minha paixão da vida; Crime e Castigo, angústia que nunca acaba!
Uma frase: "Give Peace a Chance", música do John Lennon.
Uma referência: John Lennon, Peter Joseph - o diretor dos documentários Zeitgeist e Mike Patton, cujo gosto musical e criatividade parecem não ter limites; Maurício de Souza (não preciso explicar o porquê).

Um site legal: Progarchives - curto ler as resenhas dos discos. grande fonte de pesquisa; Last.FM  - a melhor rede social existente, na minha opinião, porque o foco é meu assunto preferido: música; Boca do Inferno - referência de filmes de terror; Whiplash - notícias do mundo do rock'n roll, inclusive fofocas, porque todo mundo gosta e eu também.
Seu site/perfil: http://www.lastfm.pt/user/davesantos - meu perfil no meu site preferido.

É isso por enquanto.
Abraços!!!!
=)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Grandes Discos: Rumours (1975)

Hoje resolvi estrear uma nova seção: Grandes Discos

Vou começar com o álbum Rumours de uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos: Fleetwood Mac.

Gosto de bandas com homens e mulheres, não sei dizer exatamente o porquê, mas elas são divertidas... E costumam atingir um público bastante diferenciado. Deve ser pela quantidade de influências de seus integrantes... Olha só quantas: The Mammas & The Pappas, The B-52's, Curved Air, Abba, Jefferson Airplane, Pixies, The Corrs...

Estava agora assistindo um dos meus dvds, que consiste num programa de tv e contém entrevistas com a banda e produtores sobre o processo de criação de um grande disco. Esta série, chamada Classic Albums já teve Cream, com Disraeli Gears, Pink Floyd com Dark Side Of The Moon, Nirvana com Nevermind, U2 com Joshua Tree, Iron Maiden com The Number Of The Beast... Entre outros clássicos... Para ver a lista completa, clique aqui . Acho que é possível baix... DIGO... comprar todos em dvd.

A história da criação deste disco é bastante turbulenta, como os próprios integrantes contam. Stevie e Lindsey estavam se separando, e John e Chrstine, se divorciando. Um não conseguia olhar na cara do outro, mas ainda assim tinham que ficar o dia inteiro espremidos num estúdio, compondo, tocando e cantando harmonias vocais juntos, no mesmo microfone. Sem contar que o baterista, Mick, descobriu que seu melhor amigo estava de caso com a sua mulher. O clima era tenso, meus caros...

Como a própria Stevie disse: "Num processo de separação, você não encontra a pessoa no dia seguinte, você precisa de um tempo de afastamento. Mas nós todos passávamos o dia inteiro juntos, de noite cada um ia pra sua casa, para na manhã seguinte, todo mundo ficar junto de novo..."



Christine conta que antes de entrar no estúdio pensava: "Eu não vou conseguir entrar ali..."

De noite, John, bêbado e furioso, gritava por Christine pelo hall do predio onde as duas moças estavam hospedadas, e nestes momentos, ela se escondia no apartamento de Stevie.
Lindsay, desde sempre, parceiro de Stevie nas músicas, se recusava a fazer arranjos para suas composições, por pura implicância.

Muitos barracos, drogas, fossas e bebedeiras sem fim acompanharam o período de gravação de Rumours. O incrível pra mim, foi o nível de profissionalismo de todos em manter a música em primeiro plano e fazer o melhor disco da banda e tormá-la internacionalmente famosa (incluindo admiração seguida de covers de várias bandas como Smashing Pumpkins, NOFX, Cramberries, The Corrs, Hole, Goo Goo Dolls, Tori Amos, Matchbox Twenty, entre outros... ).

Contando com três compositores principais: Lindsey, Stevie e Christine (que já fazia parte da banda desde seu período blues com Peter Green), as músicas possuem identidades diferentes, mas se completam muito bem e são uma delícia de cantar. Créditos óbvios para o incrível baixista John, que dá sua levada única, na parceria com Mick Fleetwood.

Enfim, uma banda completa. Cheia de altos e baixos durante toda a carreira, mas com uma história de respeito e discos incríveis.
Segue a tracklist do álbum. As músicas em negrito são as minhas favoritas. =)

1 - Second Hand News
2 - Dreams
3 - Never Going Back Again
4 - Don't Stop
5 - Go Your Own Way
6 - Songbird
7 - The Chain
8 - You Make Loving Fun
9 - I Don't Want To Know
10 -Oh Daddy
11 - Gold Dust Woman


Abraços! Ouçam e comentem, se puderem!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Discurso de Co-Co-Colin Firth


Que agradável surpresa... 
Antes de mais nada, devo dizer que este post se é muito parecido com o anterior no seguinte aspecto: a admiração deslavada por um artista que atua com uma paixão desenfreada.

No post anterior, Natalie Portman, neste: Colin Firth.

Gosto destes filmes ingleses que falam sobre a Inglaterra, porque os costumes da realeza são bem interessantes. E mais interessante ainda é que o roteiro é baseado na real história do Rei George VI, que era gago e tinha pavor de discursar no lugar de seu pai (Michael "Dumbledore" Gambon), daí, sua mulher (Helena Bonhan Carteeeer!!!) pede ajuda para um especialista em tratamentos da fala (Geoffrey "Marquês de Sade" Rush - uma simpatia).

Antes de mais nada, fui assistir, como sempre, sem ler absolutamente nada a respeito do filme. Nem da história eu sabia, muito menos, das críticas... Acho engraçado crítico que escreve algo como "o filme foi feito para não ter defeitos", ou "o filme foi feito para cair nas graças do público"...

Quanta chatice, meu deus... 

Enfim, eu gostei bastante do filme. Claro que o roteiro é simples e sem grandes surpresas, beira o "fofinho", mas é um filme bonito, com belíssimas imagens e figurino impecável... E o principal, ao menos pra mim... um elenco que torna qualquer história banal em algo gostoso de se ver... Pode ser considerado água-com-açúcar, um filme familiar... ? Sim, mas é sincero.

Colin Firth... falar bem dele pra mim, é chover no molhado... Fico comovido com este ser humano. A gagueira dele foi realmente comovente, engraçada em alguns momentos e trágica em outros... a cada discurso eu ficava apreensivo. Sua sutileza em pequenos trejeitos do personagem é uma inspiração pra qualquer pessoa que pensa em ser ator um dia. 

Claro que não é o caso de Oscar de Melhor Filme (como se o Oscar fosse ... ... enfim...), mas é bonito, sim! Tocante, sim! E lindo. Direçao de fotografia é algo que me seduz, não adianta... Os momentos dramáticos com close-up em Colin são lindos, assim como os planos abertos dos jardins ingleses e suas construções.

Não tenho muito a dizer sobre este filme, sei que muitos não vão assistir, mas só sei que quase bati palmas junto com o elenco na cena final. 

Segue o trailer:



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CISNE NEGRO


Fiz do jeitinho que eu gosto ... Não li nada a respeito, não quis saber opiniões alheias... Simplesmente fui assistir, tendo em mente os pôsteres incríveis, Natalie Portman e a história d'O Lago dos Cisnes...

E vou escrever do jeito que eu gosto: como fã de cinema que sou, e não como um crítico wannabe....

Sou emotivo e sim, amo Natalie Portman... Não consigo lembrar qual foi a primeira vez que a vi... acho que foi em Marte Ataca, ou O Profissional, com o querido Jean Reno... É uma beleza frágil, mas com tanta presença...

Pude confirmar minha paixão por Natalie com o chatíssimo Cold Mountain, onde ela aparece o que... dez minutos???? Mas rouba a cena e coloca os, até então bolas-da-vez de Hollywood: Nicole Kidman e Jude Law em segundo plano... Eu fiquei impressionado com aquilo... Daí, veio V de Vingança, Closer... Logo, eu sabia... SABIA que só podia esperar algo de bom com Cisne Negro... Olha... estava rezando para que ela interpretasse realmente uma bailarina que fazia o papel dos dois cisnes.. e foi exatamente isso!!! =D

Desde o primeiro momento, Natalie te pega pela mão, faz com que você feche os olhos e entre na mente da doce e frágil Nina ... Talvez pelos takes pontuais de Aronofsky, que não deixam você desviar o olhar de Natalie e toda a sua expressão, seja facial ou corporal por um segundo... Eu senti o que ela sentiu... o medo, a dor, o prazer, a tristeza...

Desde a cena inicial, onde ela, de frente para o espelho conta com meiguice e certa melancolia que sonhou que dançava um ato do Lago dos Cisnes, passando por sua frustração ao perceber que não foi selecionada inicialmente para o papel principal, até os momentos em que o prazer sexual explode dentro de um corpo e mente tão reprimidos. Natalie arrebata e arrebenta.

A trilha sonora do filme - as músicas do balé - é a trilha sonora da vida da personagem... linda, trágica, quebradiça... Nunca gostei de balé, nunca tive paciência, mas as musicas d'O Lago sempre me causaram bastante impacto, pela densidade e pela tristeza... Tudo se interliga de forma tão incrível, a alma da personagem, com o papel que tanto deseja, com as músicas... Logo, só sendo muito crítico cabeçudo e captador de pêlos em ovo para não se envolver com Cisne Negro. Porque antes de mais nada, o filme é lindo.

Como sempre digo, quando vejo um filme tento me despir de todo e qualquer preconceito e me deixar levar... Se não curtir a viagem depois, ela valeu do mesmo jeito, porque viajar é sempre bom...

Enfim... 

Falando do roteiro. Sim, ele é simples. Simples ao extremo e até previsível, eu diria. Mas a maneira como ele é conduzido é sublime, mantendo um clima de tensão psicológica constante,  intercalando lindíssimas cenas de dança (muitas gravadas numa tomada só) com as alucinações assustadoras de Nina. Não existe espaço pra respirar, porque Nina não tem espaço pra respirar!

Talvez este não seja mesmo um filme para todos. Talvez não seja um filme agradável de se ver (bléé!!). Mas ainda acho que é um filme que DEVE se visto.



Eu com certeza verei de novo.

Ah... tenho que falar também de Vincent Cassel, muito bom como o impiedoso e sacana diretor de balé, Mila Kunis, como ... Cisne Negro e a querida Winona Ryder, sempre ótima no papel de desequilibrada, rsrs.

Assistam, por favor. Quem quiser me chamar, eu vou de novo, na boa! =D
Segue o trailer:




sábado, 5 de fevereiro de 2011

10 jogos que nunca cansarei de jogar

Ao fazer esta lista me toquei que já sou realmente um jovem senhor... COMO O TEMPO PASSA!!!!


1 - Super Mario 3 (1988) - Acho que este é o jogo que mais joguei na vida... Lembro quando saiu... quando a locadora onde eu alugava comprou... a maravilha que foi jogar pela primeira vez... E quando terminei pela primeira vez, então???!!?!? Nossa... lembro que fique tão feliz, de madrugada que acordei meu pai e minha mãe para contar... Claro que eles não ligaram.
Até hoje jogo, pra passar o tempo... gosto de ir atééé o fim. Sempre. Adoro as roupas que ele veste... O urso, o Tanooki, o sapo... =D

Eterno!



2 - Série King Of Fighters (1994 - o primeiro) - Não sei qual escolher... são tantos... lembro quando alugava horas pra jogar Neo-Geo na locadora do bairro e ficava o dia inteiro... Depois, em 96, comprei o Playstation e o King 95 e toda a turma da rua colava em casa pra jogar o dia todo... que tempo bom... Enfim, se for pra escolher uma versão, eu escolho a 98, acho, porque tem todos os personagens que eu gosto, incluindo a Vice! ♥




3 - Final Fantasy VII (1997) - Tenho uma tradição... sempre que estou de férias seja de emprego ou faculdade ou sei lá... eu me proponho a finalizar este jogo... É realmente um filme jogável... com uma história linda e com os MELHORES personagens... Tá, tá, eu sei que existe várias versões mais incriveis, com gráficos infinitamente melhores. Mas eu não ligo! Gosto deste. Eu choro no fim do primeiro cd. Fato.
Sim, eu choro com videogame...



4 - Phantasmagoria (1995) - os jogos pra pc eram espetaculares, não eram? Eu achava tão fascinante você jogar um filme... Pena que a fórmula se tornou datada depois de tantos jogos 3d, com gráficos sonolentamente incríveis e bla bla bla... #jovemsenhorsaudosista. Eu queria era jogar filme, porra!! E Phantasmagoria é dos meus preferidos: um enredo de terror de arrepiar, realmente... Fiquei tão chocado quando joguei pela primeira vez... Muito medo!!! rsrs... E a música??? Consumite Furoreeeeee... Demais.
Vou até ouvir agora. O site GOG (Good Old Games) vende um excecutável desse jogo baratinho... Não acreditei quando instalei e conduzi Adrienne para a desgraça de novo.


5 - Super Mario Kart (1992) - Este jogo meio que me traumatizou sabe... eu fiquei durante anos da minha vida chegando em último lugar... Não entendia a lógica de dirigir um carro... (super complexo apertar o botão de acelerar, né... rsrsrs) No que isso resultou??? Numa pessoa que não tem a menor vontade e menor noção de como dirigir, rsrs. SÉRIO. Mario Kart me transformou num eterno pedestre. Enfim... mas hoje aprendi a jogar. Adoro usar os personagens que ninguém gosta, tipo o Koopa, a Princesa... e vivo chegando em primeiro lugar. Quando não chego, eu desligo. Simples!


6 - Super Mario 2 (1988) - Jogar nabos, rabanetes, chuchus nos seus inimigos é o que há... Eu ainda acho este jogo psicodélico ao extremo e muito original... Fora que ele inovou ao colocar quatro personagens com características diferentes de jogabilidade... isso na época, era inédito, ainda mais para jogos de aventura. É outro que tô sempre jogando... E TÁCA NABO!



7 - The Simpsons Arcade Game (1991) - Me lembro da pré-adolescência, juntando todas as moedas com os amigos e correndo para o Playland do Center Norte pra jogar isto... Era maravilhoso... Ainda é. Dá pra jogar com a família toda ao mesmo tempo... E como os jogos de fliperama eram difíceis, né... Nossa senhora... Só consegui terminar este jogo quando baixei o emulador aqui, usando o recurso abençoado das fichas infinitas. Sensacional.




8 - Gals Panic (1990) - Olha, uma grande invençao desta nova era de geeks é o emulador. Parabéns e obrigado a todos vocês que tornaram possível o revival deste jogo, que era a sensação dos mãos-peludas no início da década de 90... Era um barato!!!
Você tinha que ir traçando a silhueta da japonesinha, driblando inimigos CHATÍSSIMOS, até completar a figura e mostrar a foto...
Primeiro você completava ela de roupa, depois de lingerie, e depois pelada... Daí, como recompensa ao exímio-jogador, o desenho da japinha pelada virava uma foto. Nunca me esqueço quando completei pela primeira vez e todos os marmanjos do fliperama largaram seus jogos para ver o êxito do espertão aqui que tinha conseguido tirar a roupa da safadinha... Eu era só uma criança, rsrsr.


9 - Streets of Rage (1991 - o primeiro)- A sensação do Mega Drive e o consolo para nós, pequenos nerds que não podíamos jogar Final Fight em casa, escondido dos pais nos fliperamas ensebados cheio de marmanjos mais velhos e intimidadores... Gosto muito dos três e intercalo momentos de ócio completo entre eles... Mas se for pra escolher, fico com o segundo.
Blaze = Musa!







10 - Final Fight (1989) - Sou viciado em jogos de luta, eu sei... E este é extremamente nostálgico, porque assim como Gals Panic, remetem a uma época onde fliperama era coisa de de drogado e maloqueiro, segundo os pais... e se a polícia te pegasse lá vc ia pra FEBEM, rsrsrs. Me sentia um pequeno delinquente de óculos redondos, cabelos desarrumados pernas finas, comprando fichas ensebadas... Vi tantos amigos serem arrastados pela mãe sob chineladas constrangedoras... E quando meu pai passava na frente!?!?! PÂNICO!
Enfim, este jogo me hipnotizava... Acho um barato o retrato dos marginais que ele traça... Tem cada personagem legal... As putinhas de algema; os índios que pulam com faca na sua cabeça, o Andore que, com sua roupa de oncinha, dava o golpe que revolucionou o mundo dos games: O PILÃO!

EU-TINHA-PAVOR-DO-ANDORE!!!!!

É isso... comentem, se puderem.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

10 Vozes Masculinas do Rock

Como eu costumo dizer, só a música salva... E tô aqui, com uma taxa de humor no porão do fundo do poço, mas como sempre, ouvindo música. Então tive a idéia de uma nova lista.
Lembrando que não tô avaliando técnica vocal ou algo parecido, porque nem tenho gabarito para tal. Só estou listando minhas vozes preferidas...
Vejamos...

1 - JON ANDERSON (Yes) - Obviamente, a voz de anjo tem que vir em primeiro lugar. Sua voz é de uma estranheza, suavidade e peculiaridade nunca antes ouvida por estes dois ouvidos ensebados que vos escreve. Jon é a voz do Yes, e ouso dizer, a voz do rock progressivo em toda a sua essência. Muita beleza!
Para ouvir e sentir: And You And I (Yes)


2 - ROBERT PLANT (Led Zeppelin) - Elogiar a voz deste cara soa como chover no molhado, mas meu... Robert é phoda, e todos sabem disso. Sua afetação, seus agudos e principalmente, sua força ajudaram o Led a ser o que ainda é e sempre será. Uma figura mítica, lendária, (entre outras redundâncias)...
Para ouvir e sentir: You Shook Me (Led Zeppelin)




3 - MIKE PATTON (Faith No More, Mr. Bungle, Fantomas, Tomahawk, etc, etc, etc...) Mike faz parte da categoria "Formação de Caráter". Cresci admirando esta pessoa. Além de ser dotado de uma inquietação artística e uma agressividade extrema, a voz de Mike é realmente boa e versátil. Não me canso de suas loucuras (e quem conhece sabe que não são poucas).
Para ouvir e sentir: 101 North (Tomahawk)


4 - RONNIE VAN ZANT (Lynyrd Skynyrd) - o finado e já citado neste blog Ronnie possuia uma líndissima voz, temperada com influências do blues e grande emoção. Fico admirado quando assisto shows da banda quando ele ainda liderava. Muita sinceridade.
Para ouvir e sentir: Tuesday's Gone ou Lend A Helping Hand (não consigo me decidir)


5 - DEREK SHULMAN (Gentle Giant) - Ainda nem conheço a tragetória completa dos irmãos Shulman e sua banda prog Gentle Giant, mas tudo o que já ouvi já me faz sentir a obrigação de incluí-lo nesta lista. Além de letrista, e multi-instrumentista (multi mesmo!), Derek possui uma voz gostosa de se ouvir, que torna até as melodias mais complexas (complexas MESMO) em algo simples de se absorver.
Para ouvir e sentir: The Advent Of Panurge

6 - ROB HALFORD (Judas Priest) - Um dos grandes ícones do rock... Sabe aquela voz, que mesmo cantando Parabéns pra você é capaz de levantar milhares de vozes em coro para cantar junto? É ele. Grande influência para dezenas de outros vocalistas, mesmo sendo gay assumido num universo tão homofóbico com o do Heavy-Metal. O que evidencia ainda mais seu talento.
Para ouvir e sentir: Victim of Changes ou United (qualquer uma serve)


7 - ERIC BLOOM (Blue Öyster Cult) - A voz da já citada e tão injustamente esquecida banda Blue Öyster Cult. Eric é o retrato audiovisual do rock'n roll. Ponto.
Para ouvir e sentir: Astronomy (versão do disco Secret Treaties)






8 - BONO VOX (U2) - Meu querido Paul Hewson AKA Bono Vox dispensa apresentações, e assim como Mike Patton, entra na categoria "Formação de caráter". É interessante analisar as mudanças de sua voz com o passar dos anos. Eu o considero um grande compositor. Gosto muito de suas metáforas, principalmente quando fala de amor.
Para ouvir e sentir: The Unforgettable Fire e claro, Stay - Faraway, So Close.


9 - DON MCLEAN - Este cantor/compositor que pode ser classificado como... sei lá... country... folk... possui uma das vozes mais prazerosas de se ouvir de todo o planeta. Além de ser um grande compositor e grande influência para diversos artistas.
Para ouvir e sentir: American Pie (claro!), mas também tem Vincent e Castles In The Air (minha preferida).




10 - GREG LAKE (Emerson, Lake & Palmer e King Crimson) - Um artista de extrema relevância para o meu período preferido do rock: O ROCK PROGRESSIVO. Meus discos preferidos do King Crimson possuem sua voz e composição. Um estrela de brilho maior no céu do rock'n roll.
Para ouvir e sentir: The Endless Enigma (Emerson, Lake & Palmer) e Epitaph (King Crimson).




Quem ficou de fora, mas não deveria: Geddy Lee (Rush); Michale Graves (Misfits); James Taylor; Mark Stein (Vanilla Fudge); James Hetfield (Metallica); Brad Delp (Boston); Lino Vairetti (Osanna); Bruce Dickinson (Iron Maiden); Freddy Mercury (Queen); David Bowie; Steve Perry (Journey) ... ... ...

See ya, folkzzzz

domingo, 2 de janeiro de 2011

Antes do Amanhecer/Antes do Pôr-do-Sol

Ao som de Just in Time - Nina Simone


Acabei de rever Antes do Pôr-do-Sol, depois de muito tempo. Reassisti Antes do Amanhecer ainda nesta semana, ambos com a minha vó. Fazia tanto tempo que não assistia... 

Estes são dois filmes que devem ser vistos com uma certa frequência eu acho... porque colocam muita coisa em voga na minha mente. Coisas que esqueci e não deveria ter esquecido, e coisas que... sei lá.. .valem a pena repensar sobre uma nova ótica. 

Acho que existem pessoas que amam este filme pelo simples fato de Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) serem realmente um casal perfeito. Mas o que não deve ser esquecido, é que os dois filmes se passam em exatamente dois dias... e o segundo dia/filme acontece nove anos depois. Logo, eles não são, de maneira alguma, um casal perfeito... pois não existe relacionamento.

Ou talvez seja exatamente por não terem ficados juntos que eles sejam um casal perfeito. Who knows?


Ao assistir Antes do Amanhecer fiquei maravilhado pela simplicidade de execução... mas extrema complexidade de roteiro... afinal, os dois personagens conversam o tempo inteiro e vão se apaixonando a medida que as horas vão passando e vamos conhecendo as lindas vielas e praças de Viena. Acho que sentem uma sensação mútua de que são os preenchimentos necessários para as suas vidas e suas cabeças que são extremamente complicadas (e qual não é?). Mas o envolvimento dos dois é algo realmente apaixonante, porque eles tem pouco tempo para ficarem juntos e sabem disso, então, não têm medo de serem eles mesmos, sem as máscaras que geralmente colocamos ao conhecer alguém...

Vai me dizer que você nunca quis mostrar o seu melhor ao conhecer alguém, e teve medo que a outra pessoa conhecesse suas piores falhas antes de conquistá-la?
Com eles isso não acontece, mas talvez... ou melhor, acredito que seja exatamente pelo fato de que o tempo dos dois é muito curto, e ambos estão lá, em Viena para curtir cada momento como se fosse o último, entram num acordo de não colocarem máscaras.

Os dois personagens são muito incríveis em suas diferenças, que não são poucas, seja na maneira de encarar a vida, fatos, pessoas e... relacionamentos... o que acaba sendo uma analogia para a vida, e para os relacionamentos da vida real. 

Celine, em certo momento diz algo mais ou menos como... "eu seria capaz de amar uma pessoa por inteiro, tanto as qualidades quanto os defeitos, e este, pra mim é o verdadeiro amor...". Me desculpem se esta descrição não é literal, mas ela quis dizer algo assim, e isso me marcou bastante.

Na teoria, tudo é lindo... mas a prática dos relacionamentos é bem mais complexa do que isto. E os medos de Celine com relacionamentos e os traumas causados, por ter se entregado gratuitamente a pessoas que não souberam identificar tal ato (como culpá-los?) fizeram com que eu me identificasse com ela. Sua maneira de encarar a vida, sempre muito analiticamente, mas também, tentando resgatar uma certa inocência de criança que faz com que os fatos da vida sejam sempre memoráveis, e que tudo possa ser encarado como uma experiência marcante... Ela é realmente apaixonante. Não sei se é exatamente por me achar parecido com ela, ou por ser exatamente o oposto.

No caso de Jesse, me identifico muito com ele a cada vez que olha pra Celine e vê coisas que, nunca deu devida atenção... Sua paixão crescente pela espetacular pessoa que ela é, e a maneira com que ela o faz perceber detalhes pequenos, mas tão importantes e a satisfação explícita em seu olhar a cada vez que isso acontece... bom, são nestes momentos em que me identifico muito com ele. Apesar de sua frivolidade americana, existe uma sensibilidade ali, que aos poucos acordava, a cada demonstração de fraqueza emocional de Celine.

Existem tantos momentos lindos neste filme... mas no começo, quando eles vão para a cabine da loja de discos para ouvir a música Come Here, de Kath Bloom é ESPETACULAR e de uma sensibilidade que nunca vi antes... realmente emocionante. E sintetiza, pra mim, o momento do sentimento mútuo entre os dois... que estava crescendo, começando. É lindo.


E hoje, revendo Antes do Pôr-do-Sol, quando os dois se reencontram 9 anos depois, quando Jesse, depois de escrever um livro de ficção de grande sucesso, baseado no dia mágico que viveu 9 anos atrás, eles começam a relembrar e refletir sobre os fatos passados naquele dia e no caminho que cada um seguiu ao longo dos anos... percebe-se que o amor não morreu, mas ao mesmo tempo... ambos sabem que o motivo disso não acontecer foi exatamente o afastamento de ambos, que não se reencontraram um ano depois do primeiro dia, conforme haviam prometido.
O final do filme é uma das cenas mais lindas, romanticas e singelas que já vi no cinema, quando Celine canta e toca no violão uma música que compôs para Jesse, de forma absurdamente natural, seguida de um relato de um show de Nina Simone.


Apaixonante, realmente... e mais que isso, leva à reflexão. Claro que todos temos ou já tivemos vontade de viver algo como eles viveram... mas como já disse, antes... o que eles viveram foram DOIS DIAS.... 
E eu fico na sensação ambígua de que o amor ideal não existe, mas ao mesmo tempo, que o amor perfeito acontece o tempo todo, desde que se dê o devido valor e mantenha os pés no chão...

Sei lá...


E foi muito bom ver os dois filmes com a minha querida vovó, que terminou com um sorriso no rosto dizendo: "Acho que eles ficaram juntos."


Recomendo então.

Antes do Amanhecer (1995)
Antes do Pôr-do-Sol (2004)
Dirigidos por Richard Linklater

Comentem.