sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

10 Filmes de Terror

Quem me conhece sabe que eu adoro filmes de terror... Muita gente, erroneamente classifica filmes antigos e de baixo orçamento como filmes trash, mas gente... temos que lembrar que para um filmes ser bom, ele não precisa de dinheiro e efeitos especiais... aliás... acho que efeitos especiais no terror até me brocham um pouco...

Um bom roteiro, boas sacadas, enquadramentos, uma boa trilha, atores bem dirigidos (ou não)... são alguns dos fatores necessários para criar uma atmosfera única. E eu adoro isso... Se o filme me causa medo, pavor, me tira noites de sono, este é um filme bom pra mim.

Então vamos à lista... Estes são os primeiros que vieram à mente, que considero bons, ou que me marcaram... Muitos ficaram de fora injustamente, mas como a minha regra é listar 10...


1 - O Exorcista (William Friedkin) - Não tenho muito o que dizer deste filme, porque tudo já foi dito de bom e de ruim (!!). Eu acho um dos filmes mais sensacionais do gênero. O assunto espíritos e possessões sempre instigarão a curiosidade e causarão medinhos. Em mim, pelo menos. Reagan introduzindo o crucifixo em sua genitália de criança contra sua própria vontade ao som do demônio dizendo "deixe Jesus te fo der" é uma das coisas mais ousadas e chocantes que já vi no cinema.


2 - A Profecia (Richard Donner) - Damien, o filho do capeta é aterrorizante, não é? As mortes engenhosas de todos os personagens que ameaçam a ascensão do diabo são incríveis (destaque para a do padre). Sempre que penso no suicídio da babá tenho calafrios. Ah, não vi o remake, e nem tive muita vontade. Mas quem sabe um dia... (e você que só viu o remake, por favor, veja o original? grato)



3 - Suspiria (Dario Argento) - pra mim, Dario Argento é o mestre do terror. Não por fazer os filmes mais assustadores (eles são, mas alguns infelizmente ficaram datados), mas por fazer os filmes mais legais. Acho que este cara deveria ser estudado. A maneira com que ele utiliza as cores... a fotografia toda em si... a trilha sonora... É tudo perfeito!!! Fui introduzido em seu universo com este filme, e fiquei fascinado com o covil de bruxas disfarçado de escola de dança. Se deixe levar pelo clima lúdico/bizarro e surpreenda-se. Grande destaque: Sara sendo perseguida e assassinada (arames). Aquilo me chocou não pela violência, mas pela genialidade... E quando Sara reaparece... 

4 - Atividade Paranormal (Oren Peli)- Um dos filmes poucos filmes que quase me fizeram cagar nas calças. Ponto. Existe vida inteligente no cinema atual, thanks god... Detalhe importante: o final disponibilizado na internet é infinitamente melhor e mais coerente do que o final oficial.




5 - A Bruxa de Blair (Daniel Myrick e Eduardo Sánchez) - Um dos filmes poucos filmes que quase me fizeram cagar nas calças [2]. Um diretor de cinema é genial quando
ele consegue te colocar em primeira pessoa na história e reinventar um gênero tão saturado. E um espectador se diverte quando ele se consegue se colocar em primeira pessoa ao assistir um filme e se deixar levar. A sequencia final é... de morrer.



6 - Uma Noite Alucinante /A Morte do Demônio (Sam Raimi) - É de baixa produçao... tem erros grotescos de edição... mas é aterrorizante... A clássica história de adolescentes sapecas que se isolam numa casa distante... e se fodem. Gente possuída é sempre legal e medonho de se ver no cinema. Até me arrependo de ter colocado esta foto, porque, sério... essa zumbi satânica dá medo.


7 - O Abismo do Medo (Neil Marshall) - Essa nova safra de filmes de terror decepciona... é tanto clichê... tanto efeito especial... Maaaaaaas... felizmente ainda existem verdadeiros artistas que nos fazem ter esperança no gênero... As seis beldades alpinistas exploradoras que descem um abismo e encontra algo bizarro. Queria ter visto no cinema, porque a sensação de claustrofobia é impressionante. Muito, muito bom. Destaque para as duas primeiras mortes, logo no início do filme. Já fica a dica desde o começo... Sem piedade para vocês, pobres personagens...


8 - Pânico (Wes Craven) - Nunca esqueço quando vi isto pela primeira vez... O velho mito do assassino misterioso e inteligente que adora jogar com suas vítimas. A sequência inicial com o assassinato da pobre Drew Barrymore (sempre ótima) é um marco na história do novo cinema de horror. Uma paródia e homenagem ao cinema de horror tão genial que iniciou uma nova era de desgraças adolescentes assassinadas. Divertido, cheio de sustos e sanguinááário.


9 - Halloween (John Carpenter) - clássico, clássico, clássico... a cena do armário é foda... É realmente um marco na história do cinema de horror e gerou não somente intermináveis sequencias, mas também cópias malfeitas e eternos filmes clichês. O que é bastante triste, porque as sacadas que tornaram este filme genial foram e serão copiadas eternamente. E isso decepciona os novos espectadores, acostumados a consumir o lixo atual. Ah, não posso deixar de parabenizar Rob Zombie que conseguiu a proeza de fazer um remake que não faz feio ao original. Mas, sério... veja o original!!!!

10 - O Brinquedo Assassino (Tom Holland) - perseguições sempre me deram calafrios... ainda mais quando crianças são perseguidas por bonecos bisonhos com um cutelo. Ainda bem que vi depois de "grande", rsrs. Pena que a franquia virou uma palhaçada.






Alguns filmes que deveriam estar na lista: Poltergeist, Extermínio, Psicose, O Bebê de Rosemary, O Iluminado (CLARO!), Phenomena, A Casa do Além, Alucarda... e por aí vai...

É isso por hora.
Qual foi o pior/melhor filme de terror na sua opinião?
Ele tá nesta lista?
Não? Melhor ainda, então... diga qual e porque!!!
Grande abraço.

domingo, 5 de dezembro de 2010

YES NO BRASIL!!!!

Dia 28-11-2010 foi um dia difícil. Mas extremamente gratificante.
E lá vai Dave, sozinho e destemido para o HSBC Brasil, sem ter idéia de onde fica. Pega ônibus aqui, pega ônibus ali, vai perguntando e andando por ruas escuras e desconhecidas, até que vejo um MONTE de fãs do Yes, todos com camisetas (fiquei feliz de estar com a minha também). Pronto, havia chegado no tal lugar.

Entrando no HSBC fiquei meio apreensivo porque vi que o local inteiro era lotado por mesas, e que eu veria o show sentado numa mesa com seis fãs aleatórios de Yes... Como já estava meio alto das idéias, cheguei na minha mesa esbanjando simpatia e felizmente, só haviam pessoas legais... com quem conversei por mais de uma hora porque os vôos atrasaram o show... Foi bom porque vi tanta gente deslocada nas outras mesas.
Mas enfim... começou...

Ver o Yes entrar no palco, mesmo sem a presença do inigualável Jon Anderson foi algo estranho... acho que até agora sinto que não curti o momento direito... Nâo parecia verdade... Acho que já disse isto no post sobre o show do RUSH, mas algumas pessoas podem compartilhar desta sensação comigo...

Chris Squire, que junto com Jon fundou a banda em 68, seu talento com o baixo, sua voz e sua simpatia encantaram;

Steve Howe, um dos maiores guitarristas existentes. Howe arrancou gritos e aplausos do começo ao fim do show;

Alan White, um baterista espetacular e presente nos meus discos preferidos do Yes, o cara fez história (as musicas do John Lennon que você ouve tem baquetas dele ao fundo);


e ainda os dois novatos, que não diminuiram nem um pouco minha satisfação:

Oliver Wakeman, o filho do homem, que soube muito bem substituir o pai com estilo e muito talento 

e
Benoit David, o cara com a maior responsabilidade da banda, que é substituir o lendário Jon e reproduzir seus vocais. Com seu visual de backstreetboy decadente (termo redundante), acredito que David tenha causado uma má impressão ao entrar no palco, pois os fãs de rock progressivo, metal, etc são bem chatos, mas acredito que ele tenha calado a boca de todos os presentes. Com certeza calou a minha. Com muita simpatia e uma voz impressionante (tanto na beleza quando na semelhança com a voz de Jon) ele preencheu a enorme lacuna com maestria.

Em relaçao a mim... ora chorava, ora ficava hipnotizado, e na maior parte do tempo, sorria feito uma criança... E olhava para os lados e via todo mundo tão satisfeito quanto eu...

A coisa chata foi ter que ficar a maior parte do tempo sentado, mas foi muito bom. Muito bom... Ver o Yes foi uma experiência que vai me marcar pra sempre... Fiquei impressionando com a legião de fãs que estava junto comigo... Nâo me senti mais um peixe fora d'água, rsrs. Depois li que os ingressos estavam esgotados!!! Que bom!!! Eles lotaram o lugar e foram muito bem recebidos. Quem sabe eles voltam... (sonhar é de graça)

A volta pra casa foi sofrível, pois não havia mais ônibus pra lugar nenhum e eu nem sabia onde eu estava... Felizmente deu tudo certo e ainda encontrei um metaleiro vendedor de camisetas que me deu uma camiseta da turnê. Sou legal ou não sou? rsrs

E pensar que meses atrás eu tava triste porque nem show de banda cover do YES eu tinha esperança de ver....



Setlist:

Firebird Suite
Siberian Khatru
I've Seen Good People (chorei)
Tempus Fugit
Astral Traveller (melhor que a versão do disco, ouso dizer)
Solo do Alan White
And You and I (chorei)
Solo do Steve Howe (ele tocou The Clap!!!! ... chorei)
Owner of a Lonely Heart (pulei)
Heart of the Sunrise
Roundabout
Starship Trooper (gozei)




YES!!!!!! Comentem, se possível. Abraços.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Opinião Religiosa Sobre Harry Potter



Olha... não escrevo este post como fã de Harry Potter que sou (e sou mesmo). Mas como uma pessoa que protesta e SEMPRE IRÁ PROTESTAR contra a alienação religiosa. E se você acha que vai se ofender, nem continue a ler. Só garanto que não uso palavras de baixo calão nem ofensas. Só estou compartilhando o que penso. E sei que isso, pra alguns é pior que um palavrão.

Primeiro, o link que me causou revolta: http://www.chamada.com.br/mensagens/harry_potter.html

É impressionante como os formadores de opinião religiosa, seja pastor, padre, papa, whoever agora utilizam a internet, mídia impressa, folhetinhos insuportáveis e a tv (que antes era artifício do demônio) para induzir seus inocentes (preguiçosos?) fiéis a não exercitar o cérebro e simplesmente acreditar na bíblia e fim. Pra que pensar? Pega um trecho da bíblia cheio de palavras rebuscadas e use como argumento. PRONTO!
Pra mim, a bíblia, seja ela qual for, já que existem mais tipos de bíblias do que artrópodes, foi escrita por homens, para homens, com o intuito de controlar a sociedade e arrecadar dinheiro e não precisei do maravilhoso e esclarecedor Zeitgeist para saber disso. Minhas pesquisas são mais antigas que o documentário. E claro que os fiéis, que entregam sua alma e seu dinheiro de bom grado devido à culpa, carência e desespero, nem ousam questionar o que é dito e tomam deliberadamente o discurso manipulador de seus líderes como verdade absoluta. NENHUM DELES SE IMPORTA DE NÃO TER OPINIÃO!!!
A opinião deles não é importante, porque já existe uma explicação para este, aquele ou qualquer fato, desgraça ou recompensa na bíblia.
Você não manda na sua vida. Se fez algo de errado, foi influência do diabo.
Se fez algo certo e foi recompensado por isso, foi GRAÇAS A DEUS.
Ou seja... VOCÊ NÃO É NADA!

E como são dotados de maldade e malícia!!! Enxergam perversidade em tudo! E como alguém que não me lembro disse uma vez "aquele que julga os outros, está julgando a si próprio." Mas é CLARO QUE ELES NÃO JULGAM!!!!! Pessoas de Deus não julgam. ATÉ PARECE!!!!! Eles julgam, fofocam e fazem merda como TODO MUNDO, mas usam palavras solenes, com voz mansa e sorriso no rosto para maquiar tudo, como sempre. Eufemismo, minha gente.

O texto deste site expressa EXATAMENTE o que eu quero dizer. Quem tiver paciência, por favor leia. De novo, o link: http://www.chamada.com.br/mensagens/harry_potter.html

Não importa se você gosta ou não de Harry Potter, peço humildemente que se atentem ao tipo de influência NOCIVA que um traste deste é capaz de criar, e como os "detentores da palavra" criam, literamente, exército de idiotas sem opinião própria. Que é o mesmo que a televisão faz. E de uns tempos pra cá tudo se misturou e virou uma arma de apatia em massa ainda maior e mais perigosa.
Tenho medo da rapidez de propagação da idiotização religiosa, mas vou lutar sempre contra isto.
Exercite seu cérebro. Desenvolva suas idéias. PORRA! (falei um palavrão, rsrs. Mas você vive com isto)


AH!!!! E HARRY POTTER ESTRÉIA DIA 19 (é isso?) E ESTAREI LÁ, COM CERTEZA!!!!
Abraços!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

10 músicas que me fizeram chorar

Nova série começando: 10 músicas. E vamos começar de forma lacrimejante:

1 - Both Sides Now - Joni Mitchell
Esta mulher tem o dom de me emocionar... a maneira simples de explicar e relatar sua vida em forma de poesia musical são realmente emocionantes. Nesta musica Joni faz um resumo do que aprendeu com suas experiências com uma meiguice, sabedoria e humildade apaixonante... "I really don't know life at all...".



2 - Stay - Faraway, So Close - U2
Um dos grandes impulsionadores do meu aprendizado de inglês foi com as letras do meu eterno querido Bono Vox. Suas metáforas, sua ironia intrínseca... e claro, a melodia da banda me chocavam e ainda hoje, me emocionam na mesma intensidade. Esta música me remete a uma época em que eu nada sabia da vida e do amor.



3 - Lilac Wine - Jeff Buckley
É preciso ter muito culhão pra interpretar uma mulher de forma tão sublime. Jeff e sua versão de Lilac Wine, da Nina Simone é uma obra de impressionante sensibilidade. Parafraseando Bono Vox..."Jeff Bucley foi uma gota de melodia num oceano de ruídos." We miss you, Jeff!




4 - Fall On Me - R.E.M.
O que me agrada tanto no R.E.M. é a harmonia vocal e como os outros integrantes conseguem acompanhar a angústia de Michael Stipe. Nunca esqueço quando a ouvi pela primeira vez (vendo o clip de madrugada em meados de... 2000, 2001...). Antes tarde do que nunca.




5 - Tuesday's Gone - Lynyrd Skynyrd
Ronnie Van Zant era um vocalista excepcional... exalava sinceridade... e esta música sempre é a trilha sonora dos meus momentos de "greve do mundo", quando preciso mais que tudo ficar sozinho. Ronnie morreu num desastre de avião, junto com outros integrantes da banda. RIP, Ronnie.




6 - Pretty Good Year - Tori Amos
Esta musica foi baseada numa carta de um fã depressivo que Tori recebeu e se emocionou. Tenho certeza que muitos admiradores de Tori se sentem conversando com ela ao ouvirem esta música em seus momentos de desespero. Já aconteceu comigo.




7 - And You And I - Yes
Uma das baladas mais sublimes da história da musica. Me leva quase literalmente para outra dimensão ou estado mental. Pricipalmente se estou naqueles momentos emocionalmente quebradiços.





8 - Moon River - Frank Sinatra
Me lembra dos meus queridos e saudosos pai e tio Nico. E que o nosso período juntos foi uma incrível viagem. Grande interpretação, Frank.






9 - Turn - Travis
"If you turn... you might learn..." Fran Healy (vocalista) é uma criatura especial. Esta música ainda me derruba e o clip, hoje soa clichê, mas eu ainda enxergo honestidade ali.





10 - Liquid Diamonds - Tori Amos
Esta música já me acompanhou em tantos momentos que nem sei como definí-la ou traduzir sua importância em palavras. Pra mim, a melhor música de Tori.







Comentem e me respondam... qual a última música que te fez chorar?





sábado, 16 de outubro de 2010

Twitter - O segredo é seguir as pessoas certas!

Tive que repassar para todos twitteiros a mais nova pérola da musa-maior-da-bagaceira-televisiva. Leia de baixo pra cima, pleeeeazzze...

True Blood - E começa um novo vício...



OK!!!! FUI VENCIDO!!!!
Viciei nesta série! Culpa dela!

Enfim... como órfão inconsolável de Lost, achei que nunca mais iria me interessar por séries (a verdade é que como um clássico fã nerd birrento, não queria ver mais nada). Mas esta... no auge da popularidade dos vampiros sonolentos me consquistou. Muito bem escrita, chocante, sexual e apelativa do jeito que o povo gosta (eu, particularmente, gosto). Terminei a 1º temporada e já estou sedento (trocadilho intencional) pela segunda. Tem tanta coisa legal nessa série... Vejamos algumas:

  1. Anna Paquim - sou fã desde O Piano, passando pela Vampira-fofa-ao-extremo da trilogia X-Men;
  2. Stephen Moyer - é assim que um vampiro deve ser. ponto.
  3. Clichês muito bem desenvolvidos - quando o assunto é vampiro, eu já torço o nariz, porque a saraivada de clichês e açúcar costuma ser traumatizante... Logo, é muito bom ver antigas fórmulas sofrerem releituras criativas. Ainda mais pra quem já viu tudo quanto é filme de vampiro (menos Crepúsculos, mas sabe do que se trata), leu Anne Rice, Vampiro - A Máscara, André Vianco, etc, etc, etc...
  4. Todd Lowe - as palavras me fogem
  5. A abertura é sensacional e resume bem o teor da série: fanatismo religioso, preconceito, sexo, sangue, interior dos EUA (cinematograficamente perfeito para massacres e sanguinolência) ...






    E é isso... Assistirei a segunda temporada em breve. E já tô baixando a terceira. Uma nova febre se inicia. 

A Hora do Rush !!!!!!



Por onde começar… bom, pelo básico. Da esquerda pra direita:


Neil Peart - baterista
Geddy Lee - vocal, baixo e sintetizadores
Alex Lifeson - guitarra e backing vocal


Pra mim, Rush sempre foi uma banda clássica, competente e de respeito, mas nunca fui muito ligado. 
Mas de uns tempos pra cá, comecei a bisbilhotar a vasta discografia dos caras, sempre usando seus hits como gancho para o conhecimento. 
Primeiro você ouve, acha… legal;
depois você ouve de novo e pensa: puta merrrda, que letras espetaculares (sou muito ligado em mensagens)! 
terceiro você ouve e pensa: PUTA MERDA, que som é este??!!??!!? E foi feito por três caras!?


Tive a felicidade de curtir o show de sexta feira 08/10/2010 na pista vip do Morumbi e digo… foi a experiência mais marcante que já vivi. Nâo tô falando como fã, porque até então, era somente um admirador da banda, mas não podia ser considerado “fã” (tudo bem que sabia cantar todas as músicas, mas… eu sou neurótico com letras).


E porque foi a experiência mais marcante da minha vida?

  • Bom, primeiro porque foi incrível ver três caras com mais de trinta anos de palco se comportarem como adolescentes inexperientes sendo aplaudidos pela primeira vez. Muita competência, perfeição, sincronia, mas ainda assim… muita alegria evidente prazer no que se faz… O que os transforma em três moleques no palco. Cativantes ao extremo!


  • A devoção dos fãs foi algo espetacular também… nunca pensei que os melhores momentos do show seriam as músicas instrumentais. Todo mundo cantava as partes da guitarra com “oooohs” perfeitos, nas três músicas instrumentais que foram apresentadas (se não me engano, foram três)… o que deixou Alex e Geddy Lee visivelmente impressionados e satisfeitos. Foi uma delícia vê-los sorrir com a reação do povo. Que energia boa!!!


  • O espetáculo que é a turnê Time Machine… pra começar, o início, meio e fim da turnê foram marcados por vídeos muito engraçados que ilustravam o conceito da turnê, nos quais os três integrantes deram uma de atores, satirizando a si próprios em esquetes hilárias. Nunca imaginei que veria o estádio do Morumbi inteiro dando risadas. Os telões… espetaculares… as câmeras, os close-ups na bateria, nos teclados, belíssimo trabalho de edição ao vivo… a iluminaçao… A ILUMINAÇÃO!!!! Que estrutura era aquela!?!?! Espero que um dia esta turnê saia em dvd/blueray/whatever e consiga transmitir o impacto que aquele aparato de luz causou (que era comandado por quatro pessoas suspensas no “teto” do palco. Muitas maquinaria steampunk, fumaças, fogos, bombas e cores… tudo muito bem aplicado, sincronizado com as músicas. Realmente um espetáculo magnífico e grandioso, que soaria pretensioso se não fosse num show do RUSH.


  • Poder ver minhas músicas preferidas ao vivo foi algo meio surreal. Tudo parecia tão perfeito, que parecia cd, sei lá… tinha que me concentrar pra realizar que era de verdade (até porque não estava exatamente sóbrio).


  • A habilidade dos três integrantes da banda… Alex, sempre menosprezado, é um guitarrista maravilhoso, digno do legado de uma banda clássica surgida no auge do rock progressivo, sem contar sua simpatia e interação com o público, Geddy Lee, o lendário vocalista, além de ser um puta baixista, manda muito bem nos sintetizadores (alguns momentos foram marcantes, como o arranjo de Subdivisions) e Neil…. bom… não foi preciso o solo (de o que… 10 minutos?) pra provar que ele é o melhor baterista do mundo. Achei que só eu estava paralisado de boca aberta, mas quando olhei para os lados… ninguém se mexia. Praticamente um culto.
Enfim, chega.


RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH RUSH !!!

Aqui vou eu... de novo!

Ok. Começando mais um blog... fazendo aquele post de teste básico...